quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Canto a céu aberto

No mar de minhas lúdicas visões,
Velhas pandas trapejantes,
São cantos a céu aberto;
Para gaivotas  e albatrozes;
São os soluços da alma nas noites de lua cheia;
Refletidos nas ondas calmas, ou no silêncio profundo;
Sentindo o balanço do mar nas vagas que nem se formam;
Estrelas são desenhadas nos telas  do infinito
Enquanto o olhar que vagueia, vagueia no horizonte;
Viajo por entre nuvens que a mente vai mostrando
Visões de eterno lavor onde Deus está presente;
Vislumbrando o firmamento ao lado do Timoneiro;
Senhor de todos os momentos; nas ondas que a vida agita;
Cada uma mais bonita, pérolas do meu Criador;
Valores embutidos nos delírios, quais lindos buquês de amor;
Vagando em ondas de luz, balança o meu coração;
Pelos caminhos da vida e um teto repleto de luz
Volitando sobre as cristas refletindo o luar
Onde as estrelas se agitam nas profundezas do mar

Nenhum comentário:

Postar um comentário